A história do concreto na humanidade
Você conhece a história do concreto?
A história do concreto na humanidade se confunde muitas vezes, com a história do cimento, afinal ambos se tornaram literalmente a base de nossa sociedade como a conhecemos hoje.
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12.000 a.C. – Israel
Reações entre calcário e argila xistosa durante combustão espontânea formaram um depósito natural de compósitos de cimento. Estes depósitos foram caracterizados por geólogos israelenses na década de 70. Este é o cimento natural, o primeiro cimento que os homens primeiro utilizaram.
8.000 a 4.000 a.C. – Europa
É somente no final do neolítico e início da idade do bronze que surgem as primeiras construções de pedra, principalmente entre os povos do Mediterrâneo e os da costa atlântica. No entanto, como esses monumentos colossais tinham a função de templo ou de câmaras mortuárias, não se tratando de moradias, seu advento não melhorou as condições de habitação.
300 a.C. a 476 d.C – Império Romano
O concreto foi usado na construção dos muros de uma cidade romana no século IV a.C. situada a 64 km de Roma e no século II a.C. este novo material começou a ser usado em edificações em Roma. A pozolana de Pozzuoli, Itália, localidade próxima ao Monte Vesúvio foi utilizada em argamassas utilizadas para construir a Via Ápia, os banhos romanos, o Coliseu e o Pantheon em Roma e aquedutos, como Pont du Gard no sul da França. Os romanos usaram a cal como material cimentíceo. Plínio relata uma argamassa com proporção 1:4 de cal e areia. Vitruvius reporta uma argamassa com proporção 1:2 de cal e pozolana.
Gordura animal, leite e sangue foram usados como aditivos para incorporar ar à mistura.
Idade Média - século V a XV
Arquitetos medievais utilizaram pedras na maioria de suas construções. Para a fundação, construtores góticos usualmente preenchiam uma vala com pedregulhos e os compactavam para servir de base para a alvenaria, mas em alguns edifícios mais importantes, uma fundação melhor era feita com um resistente concreto constituído por pedregulhos e argamassa de cal. Muros inteiros eram feitos com pedras assentadas com argamassa, mas freqüentemente as faces exteriores eram cuidadosamente confeccionadas com pedras de cantaria, utilizando argamassa e pedregulhos para preencher o interior do muro, similarmente como os romanos faziam.
A Idade Média não trouxe inovações expressivas no emprego de argamassas e concretos. Pelo contrário, a qualidade dos materiais cimentíceos em geral decai, perdendo-se o uso da cal pozolânica (adição). Há evidências de que no vale do Rio Reno, tarras, uma rocha vulcânica era adicionada à mistura. Pó de tijolos de barro também foram utilizados para aumentar a resistência das argamassas. Inovações expressivas só começam a ocorrer no século XVIII no tocante ao uso de cimentos e argamassas.
1755 - John Smeaton, Inglaterra
O Farol de Eddystone se situava em Cornwall, 9km ao sudoeste do Porto de Plymouth, um dos portos ingleses mais movimentados da época.
Após a terceira versão do farol ter sido queimada numa noite de dezembro de 1755, John Smeaton foi escolhido para dirigir sua reconstrução. Sob a maré alta, a rocha aonde o Farol de Eddystone deveria ser reconstruído era coberta pelo mar, o que constituía um ambiente bastante agressivo. Ciente deste fato, Smeaton sabia que a escolha da argamassa a ser utilizada seria decisiva para o sucesso da
construção e para a durabilidade do farol. Por isso, ele empreendeu uma série de experimentos de modo a obter uma cal que possuísse propriedades hidráulicas (endurecesse e resistisse sob a água) e
que também fosse econômica.
Em suas experiências Smeaton descobriu que o cimento hidráulico dependia de uma considerável quantidade de argila existente na rocha calcária (e que portanto era queimada junto com a cal), embora argila adicionada posteriormente à cal não resultasse em qualidades hidráulicas. Sem conhecimento algum da complexa química dos cimentos, Smeaton havia determinado as características fundamentais do cimento hidráulico natural a partir de um dos primeiros estudos exaustivos de um material de construção. O tempo mostrou que as investigações de Smeaton resultaram em um aglomerante de excelente qualidade, pois sua versão do farol durou mais de um século.
1850 a 1900 - Alemanha
Na segunda metade do século XIX, a Alemanha foi o principal centro de desenvolvimento de métodos e testes para o cimento.
A melhoria da qualidade do cimento decorreu principalmente a avanços no projeto dos fornos que aumentaram a uniformidade do clínquer e da introdução em 1871 de análises químicas sistemáticas de toda matéria-prima utilizada. Uma maior proporção de calcário e fornos capazes de suportar temperaturas mais altas
resultaram num clínquer mais duro. Em 1875 foi reconhecido que os maiores grãos do clínquer moído faziam pouco pela resistência do cimento e em dois anos somente 3 a 4% das partículas do cimento alemão eram retidas na peneira no 6000 (6000 furos por polegada quadrada). Todas estas melhorias técnicas foram assistidas pelo governo alemão, seus laboratórios e instalações das Universidades Técnicas.
Século XX - Concreto Usinado
1900 a 1910
Análises básicas do cimento são normalizadas.
Anos 20 – Introdução do Concreto Pré-Misturado
A qualidade da mistura do concreto passa a ser muito melhor controlada após a introdução do concreto preparado em usina.
1930Agentes incorporadores de ar são introduzidos para aumentar a resistência do concreto aos danos devidos ao efeito congelamento / descongelamento .
Década de 70
Introdução do concreto reforçado com fibras e de concretos de alta resistência.
Década de 80
Superplastificantes são introduzidos nas misturas.
Século XXI - Nasce a Concreserv
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